Pesquisar este blog

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Foram os egípcios os primeiros povos a conhecer e aperfeiçoar a área da panificação. Alguns registros históricos, como pinturas em murais encontrados nas tumbas, dão conta de registrar a técnica utilizada para fazer o pão pelos povos que viviam próximos ao Rio Nilo. Basicamente o modo de fazer era colocar uma pasta mole em um recipiente de barro (terracota) e depois essa massa era derramada em várias formas quentes, então sobrepostas e colocadas no forno.

A simbologia do pão

O pão sempre esteve associado à simbologia de valor religioso, ou melhor, como o alimento essencial para nutrir o corpo e a alma. Na cerimônia da eucaristia católica, a representação da última ceia de Cristo tem seu ponto alto na divisão do pão, "comei todos e bebei, isso é o meu corpo que será entregue por vós" essa passagem lembra o papel de compartilhamento e união associados ao pão. Também na religião hebraica o pão ázimo é considerado o mais simples dos pães, feito com o mínimo de ingredientes.

Vários povos tinham como único alimento o pão, que para os mais pobres era feito de uma farinha escura com mistura de centeio e outros grãos. Já os mais ricos consumiam pães com farinha branca, considerado símbolo de status.

O pãozinho dormido de cada dia

Atualmente, as coisas se inverteram: os nutricionistas alertam para o perigo do consumo exagerado de farinha branca e sugerem que se coma mais pães integrais. Mas, o fato é: quem não gosta de pão? Pão quentinho saído do forno, pão de padaria bem crocante. Todo mundo, não é?
Mas e o que fazer com os pães que sobram? E na época de Natal que todo mundo resolve dar de presente panetone, jogar fora? Nem pense nisso, pois o pão é um dos alimentos que melhor podem ser reaproveitados e não é só fazendo torradas, ele pode servir para uma infinidade de receitas. Quer ver?

Pão Francês ou de água como recuperar o crocante do dia anterior?

Ele não vai ficar igual, mas fica crocante e gostoso, além de aproveitar os pães dormidos. Disponha os pães dormidos em uma forma. Pré-aqueça o forno. Borrife em cima de cada pão, um pouquinho de água fria (pouquinho) e leve os pães por uns 10, 12 minutos para o forno. Retire-os e você vai ver. Ele fica crocante de novo! E quentinho, como se tivesse sido comprado na hora.

Como crosta para peixe, frango, carneiro
Vai pra praia e o prato principal é filé de linguado? Que tal sofisticar o filé e fazer uma crosta de ervas? Simples: você torra o pão de forma, bate na função pulsar do liquidificador e vai virar uma farofinha fina. Leva para uma frigideira (dá pra aromatizar a frigideira com um pouquinho de azeite e um alho inteiro com a casca e tudo, esmagado com a faca) até dourar um pouquinho. Retire o alho.
Depois é só misturar com as ervas que você escolheu (elas devem estar bem picadinhas) tomilho, sálvia, alecrim. E posicionar em cima do peixe. Doure-o na frigideira (a parte sem a crosta) e leve por uns 15 (20) minutos no forno médio até a crosta ficar bem douradinha. Fica uma delícia.